Família - Jamberto n 08

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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira (30) sobre a intenção de voto para a Presidência da República mostra a candidata do PT, Dilma Rousseff, com 39% das inteções de voto. José Serra, do PSDB, aparece em segundo, com 34%, seguido de Marina Silva, do PV, com 7%. Votos em branco e nulos somam 7% e indecisos 12%. Segundo a pesquisa, os demais candidatos que disputam a Presidência não pontuaram. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Encomendada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S.Paulo, a pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 30 de julho e registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 24 de julho de 2010, sob o número 20809/2010. Foram ouvidas 2.506 pessoas.

O senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), coordenador da campanha de José Serra à Presidência da República, exonerou os oito parentes de um assessor seu que estavam lotados em seu escritório de apoio em Recife, mas que nunca deram expediente. O caso foi revelado pela Folha em junho.
Presidente do PSDB nega contratação de "fantasmas" e cogita demissão de família
Cotado para vice de Serra, Guerra nomeia "fantasmas" no Senado

Os parentes de Caio Mário Mello Costa Oliveira, uma espécie de faz-tudo do senador em seu Estado de origem, não davam expediente no local e mantinham ocupações paralelas, apesar de a frequência ser exigida por uma norma do Senado. A única secretária que trabalhava no escritório de Guerra disse que nunca tinha ouvido falar na família.
À época, Sérgio Guerra, que também é presidente nacional do PSDB, negou que eles fossem "fantasmas". No entanto, consultou a área jurídica do Senado para saber se o fato de empregar dois filhos, dois irmãos, três sobrinhos e uma cunhada de seu assessor configuraria nepotismo. Segundo entendimento do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) em decisões precedentes, nem parentes de assessores podem ser nomeados em cargos de comissão.
"PORQUE QUIS EXONERAR"
Agora, Guerra diz que exonerou a família "porque quis exonerar".
"Vou fazer uma reforma aqui no meu gabinete. Daqui a cinco meses eu não sou mais senador. Eu tomei providências para evitar problemas. Tem campanha agora, e é mais prudente eu limpar isso tudo aqui e pronto", disse o senador, que agora disputa uma vaga na Câmara dos Deputados e que se queixou de adversários políticos seus estarem usando o caso contra ele em Pernambuco.
Ainda de acordo com o tucano, uma consulta feita por ele ao setor jurídico do Senado com o objetivo de saber se as contratações configuravam nepotismo resultou numa resposta "vaga", o que também motivou a decisão de exonerá-los.
Guerra não soube dizer a data da exoneração. Seu gabinete informou que a dispensa foi publicada já no mês de julho, mas não informaram a data exata. 

Fonte: Folha