Em 2012, partido quer apresentar à população uma alternativa a Gil e Zicardi. Agnério Neri seria o candidato
A disputa pela prefeitura de Barueri, que deve ser protagonizada pelo deputado estadual Gil Arantes (DEM) e pelo vice-prefeito da cidade Carlos Zicardi (PSDB) – candidato de Rubens Furlan (PMDB) à sucessão municipal, deve ganhar mais um personagem. O Partido dos Trabalhadores lançará candidatura própria a prefeito em 2012. “Entendemos que essa decisão é a melhor para a cidade”, afirmou o professor e vereador de oposição Agnério Neri (PT).
O partido, que vinha sendo assediado pelo DEM para compor a base de apoio ao Gil, deverá apresentar-se como mais uma opção ao eleitorado barueriense. “O PT já tem pré-candidaturas e nossa posição é por uma candidatura própria, mas só iremos tomar uma decisão quando esgotarmos o debate com a militância”, comentou o presidente do diretório municipal, Ronaldo Ferraz de Araújo.
O vereador Agnério e o ex-presidente da executiva municipal Baltazar Rosa já apresentaram seus nomes para pleitear o cargo. “Sou um soldado do partido e aceito esse desafio”, admitiu o primeiro, relembrando sua trajetória no município: “Nosso trabalho na cidade, há mais de 20 anos, reforça nossa disposição de disputar a prefeitura”.
Para os petistas, há muitas vantagens na candidatura própria, entre elas acabar com a polarização da disputa. “É mais do que saudável lançar o nosso projeto e oferecer à comunidade a proposta do PT”, argumenta Agnério. Já o presidente do diretório revela que um candidato do partido pode diversificar o debate e apresentar uma nova alternativa à população, frente aos projetos de Gil e Zicardi. “Essa pluralidade será muito boa para Barueri, até mesmo porque Furlan já esgotou toda a capacidade e criatividade de trazer soluções para a cidade”, explicou.
O partido ganhou força após as eleições de 2010, quando os candidatos majoritários da sigla tiveram uma votação expressiva no município, entre eles a presidente Dilma Rousseff. Na época, ela venceu nas urnas de Barueri com 56,5% dos votos, apesar do município ser comandado por Furlan, forte aliado dos tucanos e entusiasta da candidatura do ex-governador José Serra (PSDB).
Ressalvas
Apesar da convicção dos petistas quanto aos benefícios da candidatura própria, a possibilidade de uma coligação não foi totalmente descartada. A proposta ainda é bastante debatida dentro do partido.
“Estamos dialogando com todos os partidos que estão se colocando na oposição e faremos um seminário em abril para discutir o plano de governo e amadurecer esse debate”, comentou Ronaldo Ferraz.
Porém, já foram feitas algumas ressalvas a essa hipótese. “O PT descarta qualquer possibilidade de fazer uma aliança com o candidato do Furlan”, frisou Ferraz. Ele ainda comentou que o partido tem certas restrições em coligar com o DEM, mas revelou que existe um diálogo com os democratas.
Ele ainda relembrou as dificuldades impostas por uma coligação, mas também reconheceu seus benefícios. “Uma aliança é como um casamento: tem que ceder em algumas coisas, mas é complicado porque se tem ideais e valores distintos”, explicou. Mesmo assim, Ronaldo admite que ela pode fortalecer determinada sigla em uma eleição. “O partido fica mais articulado e ganha mais credibilidade”, afirmou.
Já o vereador Agnério enxerga as coligações sob uma outra perspectiva. “O PT faz coligação em cima de projeto”, enfatizou.
Fonte: Web Diario.
A disputa pela prefeitura de Barueri, que deve ser protagonizada pelo deputado estadual Gil Arantes (DEM) e pelo vice-prefeito da cidade Carlos Zicardi (PSDB) – candidato de Rubens Furlan (PMDB) à sucessão municipal, deve ganhar mais um personagem. O Partido dos Trabalhadores lançará candidatura própria a prefeito em 2012. “Entendemos que essa decisão é a melhor para a cidade”, afirmou o professor e vereador de oposição Agnério Neri (PT).
O partido, que vinha sendo assediado pelo DEM para compor a base de apoio ao Gil, deverá apresentar-se como mais uma opção ao eleitorado barueriense. “O PT já tem pré-candidaturas e nossa posição é por uma candidatura própria, mas só iremos tomar uma decisão quando esgotarmos o debate com a militância”, comentou o presidente do diretório municipal, Ronaldo Ferraz de Araújo.
O vereador Agnério e o ex-presidente da executiva municipal Baltazar Rosa já apresentaram seus nomes para pleitear o cargo. “Sou um soldado do partido e aceito esse desafio”, admitiu o primeiro, relembrando sua trajetória no município: “Nosso trabalho na cidade, há mais de 20 anos, reforça nossa disposição de disputar a prefeitura”.
Para os petistas, há muitas vantagens na candidatura própria, entre elas acabar com a polarização da disputa. “É mais do que saudável lançar o nosso projeto e oferecer à comunidade a proposta do PT”, argumenta Agnério. Já o presidente do diretório revela que um candidato do partido pode diversificar o debate e apresentar uma nova alternativa à população, frente aos projetos de Gil e Zicardi. “Essa pluralidade será muito boa para Barueri, até mesmo porque Furlan já esgotou toda a capacidade e criatividade de trazer soluções para a cidade”, explicou.
O partido ganhou força após as eleições de 2010, quando os candidatos majoritários da sigla tiveram uma votação expressiva no município, entre eles a presidente Dilma Rousseff. Na época, ela venceu nas urnas de Barueri com 56,5% dos votos, apesar do município ser comandado por Furlan, forte aliado dos tucanos e entusiasta da candidatura do ex-governador José Serra (PSDB).
Ressalvas
Apesar da convicção dos petistas quanto aos benefícios da candidatura própria, a possibilidade de uma coligação não foi totalmente descartada. A proposta ainda é bastante debatida dentro do partido.
“Estamos dialogando com todos os partidos que estão se colocando na oposição e faremos um seminário em abril para discutir o plano de governo e amadurecer esse debate”, comentou Ronaldo Ferraz.
Porém, já foram feitas algumas ressalvas a essa hipótese. “O PT descarta qualquer possibilidade de fazer uma aliança com o candidato do Furlan”, frisou Ferraz. Ele ainda comentou que o partido tem certas restrições em coligar com o DEM, mas revelou que existe um diálogo com os democratas.
Ele ainda relembrou as dificuldades impostas por uma coligação, mas também reconheceu seus benefícios. “Uma aliança é como um casamento: tem que ceder em algumas coisas, mas é complicado porque se tem ideais e valores distintos”, explicou. Mesmo assim, Ronaldo admite que ela pode fortalecer determinada sigla em uma eleição. “O partido fica mais articulado e ganha mais credibilidade”, afirmou.
Já o vereador Agnério enxerga as coligações sob uma outra perspectiva. “O PT faz coligação em cima de projeto”, enfatizou.
Fonte: Web Diario.